quarta-feira, 29 de abril de 2009

Mais sobre os godos

Os godos eram um dos povos germânicos que, de acordo com suas tradições, era originário das regiões da Escandinávia, especificamente de Gotland e Götaland (atual Suécia). Eles migraram em direção ao sul e conquistaram partes do Império Romano na Península Ibérica e na Península Itálica. Duas tribos muito próximas, os Gutar e os Götar, permaneceram na Escandinávia e também são frequentemente chamados de godos, são tratados separadamente, como gotlanders e geats. Segundo sua própria lenda, relatada pelo historiador godo Jordanes em meados do século VI, os godos, sob o comando do rei Berig, chegaram em três barcos ao sul do mar Báltico, onde se instalaram após derrotar os vândalos e outros povos germânicos.

O historiador romano Tácito registra que, nessa época, os godos se distinguiam por usarem escudos redondos e espadas curtas e obedecerem fielmente a seus reis. O povo godo abandonou a região do rio Vístula, que corresponde à atual Polónia, durante o reinado de Filimer, na segunda metade do século II, e chegou ao mar Negro após muitas aventuras. Foi possivelmente a pressão dos godos que obrigou outros povos germânicos a exercerem, por sua vez, uma forte pressão na fronteira do Danúbio com o império romano, na época do imperador Marco Aurélio.

Durante o século III, foram muitas as invasões godas nas províncias romanas da Anatólia e da península balcânica: eles saquearam as costas asiáticas, destruíram o templo de Éfeso, chegaram a penetrar em Atenas e avançaram sobre Rodes e Creta. Durante o regime de Aureliano (270-275), obrigaram os romanos a se retirar da província da Dácia, no outro lado do Danúbio.

Os godos que viviam entre os rios Danúbio e Dniester receberam o nome de visigodos ("godos do oeste"). Os do outro ramo, que no século IV se haviam estabelecido na área que viria a ser a Ucrânia, foram denominados Ostrogodos, nome que significa "godos do leste" (em alemão diz-se Westgoten e Ostgoten, o que significa "Godos do Oeste" e "Godos de Leste", respectivamente, segundo a Wikipédia em alemão).

Os visigodos iniciaram uma das primeiras grandes invasões "bárbaras" do Império Romano a partir de 263, saqueando Bizâncio em 267. Um ano depois, eles sofreram uma derrota devastadora na batalha de Naissus e foram expulsos para além do Danúbio em 271. Esse grupo então se fixou e estabeleceu um reino independente centralizado na província romana abandonada da Dácia. Tanto os Ostrogodos quanto os visigodos nitidamente se romanizaram durante o século IV pela influência do comércio com os bizantinos, e por sua participação em um pacto militar com Bizâncio para ajuda militar mútua. Eles se converteram ao arianismo durante esta época.

A dominação huna do reino Ostrogodos iniciou-se na década de 370, e sobre a pressão dos hunos, o rei visigodo Fritigern em 376 solicitou a Valente (então o imperador romano do oriente) que permitisse que ele se estabelecesse com seu povo na margem sul do Danúbio. Valente deu a permissão, e até mesmo ajudou os godos a cruzar o rio, provavelmente na fortaleza de Dorostorum, mas devido à escassez eclodiu a guerra gótica de 377-382, e o imperador Valente foi morto na batalha de Adrianópolis.

Os visigodos sob comando de Alarico I saquearam Roma em 410. O imperador Honório concedeu-lhes a Aquitânia, onde eles derrotaram os vândalos e em 475 já governavam a maior parte da península Ibérica. Enquanto isso, os Ostrogodos se libertaram do domínio huno após a batalha de Nedao, em 454. A pedido do imperador Zenão I, Teodorico, o Grande a partir de 488 conquistou toda a Península Itálica.

Os godos foram brevemente reunificados no começo do século VI, sob o Ostrogodos Teodorico o Grande, que se tornou regente do reino visigótico após a morte de Alarico II na batalha de Vouillé, em 507. Procópio de Cesareia, escrevendo nesta época, interpretou o nome visigodos significando "godos ocidentais" e Ostrogodos como "godos orientais", o que correspondia à distribuição de então dos reinos godos.

O reino Ostrogodos persistiu até 553 sob Teia, quando a Itália caiu brevemente sob controle bizantino, até a conquista dos lombardos em 568.

O reino visigodo durou mais, até 711 sob Rodrigo, quando capitulou à invasão omíada da Andaluzia.

Curiosidade: Beowulf, o herói do poema (agora filme), era um Godo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Godos

(RODRIGO)

Idade Média

Para historiadores, não há datas nem acontecimentos exatos que marquem seu início e seu término. Para alguns, o início é a decomposição do último imperador do Império Romano Ocidental, e outros consideram o começo quando o imperador romano Teodósio I oficializou o cristianismo e proibiu outros cultos religiosos.

Já o término é geralmente marcado quando Constantinopla, a capital do Império Bizantino, é conquistada pelos turcos otomanos, no ano de 1453. A chegada de Colombo à América ta,bémé outro fato que marca o término da Idade Média.

A Idade Média geralmente é dividida da seguinte forma:

Séculos IV a IX: Alta Idade Média: neste período ocorrem diversas invasões bárbaras, e a Igreja Católica se fortalece e se organiza como instituição poderosa associada à formação do Império Carolíngio.

Séculos X a XIII: Idade Média Central: O poder político se fragmenta e se dispersa entre os senhores feudais, e uma nova onda de invasões ocorrem ( vikings, mulçumanos e magiares).

Séculos XIV e XV: Baixa Idade Média: período de crise do feudalismo, com rebeliões camponesas e centralização do poder nas mãos do rei, submetendo a nobreza feudal.

Fonte:

Livro de História Temática

(Débora)

Guerreiros

Os guerreiros ocupavam lugares nas guerras (obviamente), normalmente contra os povos germânicos. Mas para guerrear, precisavam passar por uma escola de treinamento, onde só os nobres podiam fazer parte por causa do preço da armadura, das armas, da cavalaria etc. Naquele tempo, trovadores (pessoas viajantes que cantavam canções em cidades, normalmente contando uma história) percorriam os reinos, contando histórias de guerreiros e seus atos heróicos, ou em certas ocasiões, contavam histórias de amor em suas canções.


Guerreiros romanos lutando em uma guerra

Fontes:

TEXTO
livro: Cabrini, Catelli, Montellato. História Temática, Terra de Propiedade; editora scipione
IMAGEM
pode ser acessada em: http://hist7alfandega.blogspot.com/
data de acesso: 29/04/09
(FERNANDA)

O Rei Artur E os Cavaleiros da Távola Redonda- Escalibur

Existia uma ilha Britânica conhecida como Logres, depois rebatizada como Bretanha, que era domindada pelos romanos.
A ilha adotou a religião cristã, levando a conflitos com os povos pagãos.
400 anos depois, com a queda do império romano, feudos foram criados, e o povo sentia cada vez mais a nescesidade de um rei que pudesse unificar as ilhas e trazer novamente a paz. Começou com um jovem chamado Uther, que começou a reunir forças contra o rei Vortigen, que manipulava saxões e dinarmaqueses a seu favor em troca de exloração de terra.
Uther recebia ajuda de um conselho de reis e cavaleiros, principalmente de Merlin, supostamente, um dos maiores magos da história. Merlin até ajudou Uther a se aproximar de sua futura esposa: a Duquesa Igranie, do condado da Cornualha. Uther matou o duque com a ajuda de Merlin, para que não caísse em seus ombros a culpa do crime.
Depois de casado, Uther teve um filho, e quando este nascue, o pai foi chamado por Merlin.
O mago disse que o fim de Uther estava próxio, e ele temia pela vida da criança, chamada Artur. Uther concordou em que Merlin devesse esconder Artur, para que este pudesse um dia ser rei.
Não demorou para que Uther pegasse uma febre mortal. Seus homens começaram a duelar entre sí, e o jovem Artur foi entreue a Sir Hector, que o criou como filho adotivo.
Dezoito anos depois, Merlin foi para Londres, onde ele disse que no dia do nascimento de cristo, um novo rei, mais glorioso do que Uther já foi, iria surgir.
No dia marcado, todos foram a igreja, e quando sairam dela, encontraram uma espada incrustada em uma pedra escrita:
"Aquele que arrancar da pedra essa espada será o legítimo rei de toda a Bretanha".

***

http://br.geocities.com/addbrasil/1/tavola.htm
acesso em 29/04/2009

A divisão social na Idade Media

A sociedade medieval era classificada pelos escritores de sua prépria época em três ordens: os dedicados a religião, os guerreiros e os camponeses. Essa no entanto era uma classificação simplificada, pois a sociedade medieval era tambem composta por outros grupos, como artesãos e comerciantes, que moravam nas vilas e cidades.

terça-feira, 28 de abril de 2009

A Intervenção da Igraja Católica na cultura medieval

Na Idade Média, as construções eram puxadas mais para o lado gótico da arte. Porém, apesar de ter um lado sombrio, era muito apreciada e se destacava pela riqueza estética. Hoje, algumas dessas artes, são apreciadas pela beleza e quantidade de história que essas construções podem transmitir.

O Período da arte gótica se estendeu por aproximadamente 400 anos (de mais ou menos 1.100 até 1.500). A origem do termo gótico hoje em dia, vem exatamente do lado sombrio das construções medievais.

O termo naquela época originou-se de uma expressão utilizada por artistas renascentistas para denominar aquele estilo artístico, de mau gosto, exótico, carregado de apelos decorativos, etc. O gótico, assim como o romântico, é um estilo de construções religiosas.

Ao redor dos séculos 11 e 12, cada cidade da Europa Ocidental tratou-se de erguer uma catedral, de estilo gótico ou romântico, cuja torre fosse o mais alto possível, para atrair a proteção de Deus. 

Como, a partir do século 4, boa parte da Europa havia se convertido ao catolicismo, grande parte dos templos foram destruídos para a construção de novas igrejas católicas. O gótico, foi um estilo, originalmente francês. Da França, foi diretamente para a Alemanha onde encontram-se belos exemplos dele. A arquitetura italiana, foi uma pouco influenciada pelo estilo gótico, que mantinha o seu estilo antigo clássico.


  

Catedral de Notre Dame em Paris, França. Arquitetura em estilo gótico.

Fonte: imagem: 

http://www.world-city-photos.org/Paris/paris_notre_dame/Paris_Notre_Dame.jpg

Acesso em: 28/04/2009

Texto: http://www.educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-cultura-popular-na-idade-media.htm; http://www.mochileiros.com/paris-guia-de-informacoes-t33046.html; http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2005/07/14/001.htm

Acesso em: 28/04/2009


Feito por: Victória Galvão Bueno Graminho


 

 


 

 

domingo, 26 de abril de 2009

Um pouco mais sobre os godos

Os godos eram um dos povos germânicos que, de acordo com suas tradições, era originário das regiões da Escandinávia, especificamente de Gotland e Götaland (atual Suécia). Eles migraram em direção ao sul e conquistaram partes do Império Romano na Península Ibérica e na Península Itálica. Duas tribos muito próximas, os Gutar e os Götar, permaneceram na Escandinávia e também são frequentemente chamados de godos, são tratados separadamente, como gotlanders e geats.

Segundo sua própria lenda, relatada pelo historiador godo Jordanes em meados do século VI, os godos, sob o comando do rei Berig, chegaram em três barcos ao sul do mar Báltico, onde se instalaram após derrotar os vândalos e outros povos germânicos. O historiador romano Tácito registra que, nessa época, os godos se distinguiam por usarem escudos redondos e espadas curtas e obedecerem fielmente a seus reis.

O povo godo abandonou a região do rio Vístula, que corresponde à atual Polónia, durante o reinado de Filimer, na segunda metade do século II, e chegou ao mar Negro após muitas aventuras.

Foi possivelmente a pressão dos godos que obrigou outros povos germânicos a exercerem, por sua vez, uma forte pressão na fronteira do Danúbio com o império romano, na época do imperador Marco Aurélio. Durante o século III, foram muitas as invasões godas nas províncias romanas da Anatólia e da península balcânica: eles saquearam as costas asiáticas, destruíram o templo de Éfeso, chegaram a penetrar em Atenas e avançaram sobre Rodes e Creta.

Durante o regime de Aureliano (270-275), obrigaram os romanos a se retirar da província da Dácia, no outro lado do Danúbio. Os godos que viviam entre os rios Danúbio e Dniester receberam o nome de visigodos ("godos do oeste"). Os do outro ramo, que no século IV se haviam estabelecido na área que viria a ser a Ucrânia, foram denominados Ostrogodos, nome que significa "godos do leste" (em alemão diz-se Westgoten e Ostgoten, o que significa "Godos do Oeste" e "Godos de Leste", respectivamente, segundo a Wikipédia em alemão).

Os visigodos iniciaram uma das primeiras grandes invasões "bárbaras" do Império Romano a partir de 263, saqueando Bizâncio em 267. Um ano depois, eles sofreram uma derrota devastadora na batalha de Naissus e foram expulsos para além do Danúbio em 271. Esse grupo então se fixou e estabeleceu um reino independente centralizado na província romana abandonada da Dácia. Tanto os Ostrogodos quanto os visigodos nitidamente se romanizaram durante o século IV pela influência do comércio com os bizantinos, e por sua participação em um pacto militar com Bizâncio para ajuda militar mútua. Eles se converteram ao arianismo durante esta época.

A dominação huna do reino Ostrogodos iniciou-se na década de 370, e sobre a pressão dos hunos, o rei visigodo Fritigern em 376 solicitou a Valente (então o imperador romano do oriente) que permitisse que ele se estabelecesse com seu povo na margem sul do Danúbio.

Valente deu a permissão, e até mesmo ajudou os godos a cruzar o rio, provavelmente na fortaleza de Dorostorum, mas devido à escassez eclodiu a guerra gótica de 377-382, e o imperador Valente foi morto na batalha de Adrianópolis. Os visigodos sob comando de Alarico I saquearam Roma em 410. O imperador Honório concedeu-lhes a Aquitânia, onde eles derrotaram os vândalos e em 475 já governavam a maior parte da península Ibérica. Enquanto isso, os Ostrogodos se libertaram do domínio huno após a batalha de Nedao, em 454. A pedido do imperador Zenão I, Teodorico, o Grande a partir de 488 conquistou toda a Península Itálica.

Os godos foram brevemente reunificados no começo do século VI, sob o Ostrogodos Teodorico o Grande, que se tornou regente do reino visigótico após a morte de Alarico II na batalha de Vouillé, em 507. Procópio de Cesareia, escrevendo nesta época, interpretou o nome visigodos significando "godos ocidentais" e Ostrogodos como "godos orientais", o que correspondia à distribuição de então dos reinos godos.

O reino Ostrogodos persistiu até 553 sob Teia, quando a Itália caiu brevemente sob controle bizantino, até a conquista dos lombardos em 568.

O reino visigodo durou mais, até 711 sob Rodrigo, quando capitulou à invasão omíada da Andaluzia.

Curiosidade: Beowulf, o herói do poema (agora filme), era um Godo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Godos

terça-feira, 21 de abril de 2009

A Arte medieval











A maioria da arte naquela época, tinha um foco religioso. Essa arte era muitas vezes financiada pela Igreja; por figuras poderosas do clero, como bispos; por grupos comunais, como os dos mosteiros; ou por patronos.




Com a invasão dos povos bárbaros em Roma, as pessoas foram para o campo, onde estariam mais seguras. Os grandes proprietários então, construíram castelos medievais com grandes muralhas e com segurança para se protegerem dos bárbaros.




A tapeçaria foi a mais importante forma de arte medieval. Tapetes eram usados, para manter o calor interno dos castelos, construídos de pedra, no inverno. A mais famosa tapeçaria medieval é o ciclo d' A senhora e o unicórnio. As duas principais manifestações arquitetônicas, principalmente relacionadas à construção de catedrais, foram o estilo românico e pouco depois o estilo o gótico.
(Manuela)


***

Arquitetura Gótica

O gótico foi um estilo arquitetonico desenvlovido entre os séculos XII e XV, e colocava um enfase na iluminação do interior do edifício, alcontrario da deficiente iluminação interior dos lugares com arquitetura românica.
O gótico se desenvolveu especialmente na arquitetura eclesiática(catedrais, monastérios e igrejas).
O gótico se originou na frança e se espalhou na |Europa, mas, por exemplo, na Inglaterra, o estilo adquiriu um forte carácter nacional.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitectura_g%C3%B3tica
acesso em 26/04/09

http://www.pegue.com/artes/arquitetura_gotica.htm
acesso em 26/04/2009

(gabriela lima)


Gastronomia

O Catolicismo impôs novos hábitos durante a Idade Média. Freiras incentivavam o uso de frutas e legumes em refeições muito simples. Nos séculos XII e IX, a comida ficou mais sofisticada, passando a ter massas, ovos recheados, carne e peixe. As Cruzadas, entre os séculos XI e XIII, permitiram aos europeus entrarem em contato com produtos do Oriente, com isso, as refeições foram ficando cada vez melhores e com mais opções como : trigo-sarraceno, açúcar, anis, cominho, canela, gengibre, noz-moscada, açafrão, cebolinha e ameixa. Esses novos ingredientes possibilitaram o desenvolvimento da salsicharia e das técnicas de preparação de vinagre, mostarda e molhos especiais.
(Manuela)
DIETA

A alimentação medieval era pobre, comparada com os dias de hoje As duas refeições principais do dia eram o jantar e a ceia. Jantava-se, nos fins do século XIV, entre as dez e as onze horas da manhã. Ceava-se pelas seis ou sete horas da tarde.

O jantar era a refeição mais forte do dia. O número de pratos servidos eram em média três, sem contar sopas, acompanhamentos ou sobremesas. Para os pobres o número de pratos ao jantar podia descer para dois ou até um.

A base da alimentação era a carne bovina, de porco, de carneiro e de cabrito
Fabricavam-se também enchidos vários, como chouriços e linguiça.

A forma mais frequente de cozinhar a carne era assá-la no espeto Mas também se cozia, picava e carne estufava.

O peixe era também na base da alimentação especialmente entre as classes mais baixas, e durante os dias de jejum estipulados pela Igreja.
(carol)
FOnte:Carol:WWW.sapo.pt/idademeidia
acessado em 25/04/09

As Cruzadas

As Cruzadas foram definidas antigamente como expedições organizadas pela Igreja, para combater os não cristãos e libertar a “Terra Santa” (Jerusalem) das mãos desses infiéis. O movimento durou desde o final do século XI até meados do século XIII. Era usado o termo “cruzadas” por causa da cruz em suas vestes, que simbolizava fraternidade entre os guerreiros e deus.

O movimento cruzadista foi motivado principalmente pela religião. Em primeiro lugar, a ocorrência das Cruzadas pode ser explicada pelo dominio da Igreja sobre o homem medieval. A Igreja usufruia de um povo extremamente religioso, prometendo a eles, se participassem da Cruzadas, recompensas como a salvação da alma e a vida eternal.

Outro aspecto importante foi a expansão territorial, pois muitos nobres passaram a encarar as expedições à “Terra Santa” como uma real possibilidade de ampliar seus territórios.

Uma boa sugestão de filme relacionado ao assunto é Cruzada, que conta a história de um ferreiro, que após perder sua esposa e filho, decide seguir seu pai e dedicar sua vida para defender a Terra Santa. Dirigido por Ridley Scott (Gladiador) e com Orlando Bloom, Liam Neeson, Jeremy Irons, Eva Green e Edward Norton no elenco.


fontes:

http://www.brasilescola.com/historiag/cruzadas.htm

http://www.adorocinema.com/filmes/cruzada/cruzada.asp

(LUCIANA)


Bruxaria

Nunca se soube exatamente como ou quando que foi praticado pela primeira vez a bruxaria. Acreditasse que foi na pré-história, onde Xamãs curavam problemas de saúde e faziam contato com espíritos.

Na idade média, bruxaria era proibida, e quem fosse pego praticando-a, era condenado a morte. Mas inicialmente, a caça de bruxas não não foi ativa. Perto do fim da Idade Média, foi quando as coisas começaram a mudar. Apenas apartir do século XIV, a caça se fortificou, pois foi nesse século em que a igreja declarou que esta pratica era ilegal. Diziam que bruxos tentariam destruir os reinos cristãos através da magia. Falava-se da participação dos mulçumanos e judeus.
Acusavam as bruxas de andar em vassouras e se reunirem em lugares desabitados, onde provavelmente, fariam rituais e sacrifícios em nome de Satanas.
Quando houve o surto da peste negra (que matou 1/3 da população entre 1347 e1350), estes rumores aumentaram. Os processos contra bruxaria foram lentamente aumentando, até que no século XV houve o primeiro julgamento em massa.
No final do século XIV, foi públicado o mais famoso manual de caça as bruxas conhecido:
Malleus Maleficarum(Martelo de feiticeiras), escrito por Heinrich Kramer e Jacob Sprenger. O livro era dividido em três partes:
1- Como reconhecer uma bruxa.
2- Uma lista de feitiços. classificando-os e explicando-os.
3- E como agir "legalmente" contra uma bruxa.

Na maioria dos casos, as mulheres velhas, solteiras e que viviam longe da sociedade, era acusadas de bruxaria. Um teste comum naquela época, era amarrar a "bruxa" e joga-la na água. Se ela flutuar, era considerada bruxa e morria na fogueira, ou enforcada. Claro, se ela afundasse, ela morreria afogada, mas sem ser acusada de bruxa.


fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bruxaria
acesso em 20/04/2009

http://www.malleusmaleficarum.org/
acesso em 21/04/2009

http://www.brasilescola.com/historia/bruxas.htm
acesso em 21/04/2009

http://www.uta.fi/laitokset/historia/noitanetti/malleus.html
acesso em 21/04/2009
(Gabriela)

Alquimia

A alquimia é uma ciência, que combina elementos da química, física, astrologia, arte, metalurgia, medicina, miticismo, e religião. Um alquimista podia obter ouro do chumbo, se "rituais" que involviam desenhos, substâncias, e etc, fossem feitos perfeitamente. A prática de alquimia tinha três objetivos:

1) Conseguir ouro a partir de metais menos valorizados no mercado;
2) Produzir o Elixir da vida, um remédio capaz de curar qualquer doença, ou até mesmo dar a vida eterna a seu possuidor;
3) Fabricar vida humana artificial a partir de materiais inanimados: havia varias experiências bizarras, que segundo alquimistas da época, poderiam resultar em um embrião que se desenvolveria e se tornaria similar a um humano. Essas "pessoas" criadas eram chamadas de homunculus.

Mas para conseguir resultado, era preciso fazer símbolos, que guiariam a transformação das substâncias, para ter o objeto desejado. Alguns desses símbolos são:




Um dos vários símbolos alquímicos:



A alquimia teve um papel importante para os dias atuais, já que algumas experiências resultaram no descobrimento de componentes muitos usados nos dias atuais, como o bicarbonato de potássio, alguns ácidos e metais.

Fontes:
TEXTO
http://br.geocities.com/serghenrique/alquimia.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Alquimia#Algumas_das_principais_obras_de_alquimia
IMAGENS
serpente: http://www.camblu.com.br/camblu/historia.asp- todos acessados no dia 25/04/09
quadro: http://br.geocities.com/serghenrique/alquimia.htm
- todos acessados no dia 25/04/09
(FERNANDA)

domingo, 19 de abril de 2009

Os vândalos

Os vândalos saíram da Europa central, chegaram à Gália, à Espanha atual e ao norte da África, onde fundaram o primeiro reino germânico em territorio africano. Promoveram ataques à cidade de Roma até serem dominados pelos bizantinos no século VI.

Todos os reinos dos barbaros na Idade Media. Os vandalos no norte da Africa, em marrom.

Fonte:
http://www.ecunico.com/eisohomem/dan
iel/barbaros_reinos.jpg
Livro: História Tematica: Terra e Propriedade (8º ano)
Autor:Cabrini, Catelli, Montellato

Acessado em: 19 de abril de 2009
(RODRIGO)
(complemento Luciana)

Os ostrogodos

Os ostrogodos saíram das proximidadesdo Mar Negro, de onde foram expulsos pelos hunos, em direção à Macedônia. Teodorico comandou a invasão da Península Italica, ode manteve a administração herdada dos romanos até ser derrotado em 552 por Justiniano, monarca do Império Bizantino.

Fonte:

Livro: História Tematica: Terra e Propriedade (8º ano)
Autor:Cabrini, Catelli, Montellato

Acessado em: 19 de abril de 2009
(RODRIGO)

Os burgúndios

Os burgúndiospartiram da Escandinávia, proximo ao Rio Elba, em direção ao Império Romano. estabeleceram-se no sul da Gália, região posteriormente anexada pelos francos.

Fonte:

Livro: História Tematica: Terra e Propriedade (8º ano)
Autor:Cabrini, Catelli, Montellato

Acessado em: 19 de abril de 2009
(RODRIGO)

Anglos, Saxões e Jutos

Os Anglos, Saxões e Jutos provinham das regiões que hoje correspondem ao norte da Alemanha e da Dinamarca. No século V, expulsaram os habitantes da Britânia, limite norte do antigo Imperio Romano, implantando uma agricultura comunitária. Fundaram sete reinos romano-germânicos, que no século X foram unificados e dominados pelos normandos.

Fonte:

Livro: História Tematica: Terra e Propriedade (8º ano)
Autor:Cabrini, Catelli, Montellato

Acessado em: 19 de abril de 2009
(RODRIGO)

Os Visigodos






Os visigodos ("povo valente":possível significado do nome) eram provenientes da região dos Bálcãs. Estabeleceram-se às margens do Mar Negro. No século V, saquearam Roma e fundaram a cidade da Toulouse (na atual França). Foram derrotados pelos francos no século seguinte e fixaram-se na atual Espanha, principalmente no noroeste, região das Astúrias.

Em 332, após uma dura derrota, os visigodos concordaram em assinar um tratado de paz com os romanos, denominado Foedus, que foi respeitado por trinta e cinco anos, tempo o suficiente para a população romana e o cristianismo entrarem em sua cultura. Um exemplo desta influência foi a Sagragação de Ulfilas, que se tornou o primeiro bispo dos godos ao norte do Danúbio, e é a quem se atribui a invenção de uma escrita (alfabeto gótico) e a tradução do Novo Testamento.

O que é um alfabeto gótico?

Alfabeto gótico é o alfabeto manuscrito que surgiu na Idade Média, a a partir do alfabeto grego. Os godos o utilizavam.
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Os visigodos, por estar em contato com Roma por um certo período de tempo, criaram formas artísticas originais, como o arco de ferradura e a planta cruciforme das igrejas.



Fonte:

Livro: História Tematica: Terra e Propriedade (8º ano)
Autor:Cabrini, Catelli, Montellato

Acessado em: 19 de abril de 2009


http://recantodasletras.uol.com.br/ensaios/809470
Acesso em: 22 de abril de 2009

http://www.detudo.org/gotico/alfabeto-gotico/
Acesso em: 22 de abril de 2009
http://iris.cnice.mec.es/kairos/ensenanzas/eso/antigua/img/mapa_visigodo.gif

br.geocities.com/.../goticismo_godos.htm
Acesso em: 28 de abril de 2009


(RODRIGO)
(complemento Luciana)
(complemento: Débora)

Os lombardos

Os lombardos eram originários da Escandinávia, migraram para a região do Rio Danúbio e, posteriormente, estabeleceram-se na Península Itálica até se renderem aos francos.

Fonte:

Livro: História Tematica: Terra e Propriedade (8º ano)
Autor:Cabrini, Catelli, Montellato

Acessado em: 19 de abril de 2009
(RODRIGO)

Os francos

Os francos ocupavam as margens do Rio Reno e acabaram por se fixar na Gália (região que atual corresponde aproximadamente à França). Em 482, Clóvis tornou-se rei dos francos e, em 497, converteu-se ao cristianismo e transformou-se no primeiro chefe católico do Ocidente.

Com isso, consolidou o reino franco, ao conseguir o apoio dos bispos da região. Com a morte de Clóvis, o poder real foi enfraquecido pela ascensão de uma nobreza que controlava a administração do reino. Em 751, Pepino, o Breve, um desses nobres, subiu ao trono com o apoio do papa, dando origem á dinastia carolíngia.

No natal do ano de 800, seu filho, Carlos Magno, foi coroado pelo papa como imperador dos francos e lombardos. A expansão territorial realizada por ele forçou outros povos “bárbaros” à conversão ao cristianismo; as terras conquistadas foram para as mãos da Igreja ou dos nobres.


Fonte:

Livro: História Tematica: Terra e Propriedade (8º ano)
Autor:Cabrini, Catelli, Montellato

Acessado em: 19 de abril de 2009
(RODRIGO)

Um pouco sobre o feudalismo



Depois da queda do império romano, em 476 d.C, começaram a existir várias pequenas “cidades” pela Europa. Nessa época existiam muitas guerras pela conquista de terras e era difícil para um camponês viver sem proteção. O rei de determinado reino dava terra a nobres, conhecidos como senhores feudais. Os camponeses cuidavam da agropecuária dos feudos e em troca recebiam o direito a um pedaço de terra para morar e também estavam protegidos dos bárbaros entre os muros dos burgos e também pela proteção oferecida pelo exército do senhor feudal.


O Que é?
O feudalismo foi um modo de organização social e político baseado nas relações servo-contratuais (ou seja, existia um líder, no caso um senhor feudal e muitas pessoas que serviam e pagavam impostos a ele em troca de proteção e moradia). A economia no feudalismo era baseada na agricultura.
Fontes das imagens:

http://www.jornallivre.com.br/images_enviadas/tudo-sobre-o-feudo-feudo-jpg.jpg
Acessado dia 19 de Abril de 2009
www.adm-locaweb.moderna.com.br Acessado
dia 19 de Abril de 2009

(MALU)

Os Povos Germânicos

Representação dos povos germânicos dominaram a Roma Imperial.


Um dos fatores de declínio do poder de Roma Imperial foram as invasões realizadas pelos povos germânicos entre os séculos IV e VI, pois obteve como resultado a divisão política dos territórios que Roma dominava.

Os povos germânicos viviam na região da Europa, além das fronteiras do Império, entre os rios Reno, Vístula e Danúbio. Ocupavam o território das atuais Escandinávia e Dinamarca. Os romanos os consideravam bárbaros e acredita-se, também, que esses povos não possuíam homogeneidade étnica, mas idiomática.

Os historiadores dividem os povos germânicos em três grupos principais, sendo eles:

-> os germânicos do norte, que abrangiam as tribos assentadas na região atual da Escandinávia.
-> os germânicos do oeste, que estabeleciam-se entre os rios Reno, o Mar do Norte e o rio Elba (vândalos, godos, entre outros).

-> os germânicos do leste, que ocupavam uma área situada a leste do rio Elba ( francos, lombrados, entre outros).

Fontes:

http://br.geocities.com/fcpedro/roma4.html

Acesso em: 19 de abril de 2009.

http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.mundoeducacao.com.br/upload/conteudo_legenda/e8013c8389733891669db7190a711d3c.jpg&imgrefurl=http://www.mundoeducacao.com.br/historiageral/povos-germanicos.htm&usg=__TowTW0ZXJ_Hw64oOkWA7ElsSGT4=&h=247&w=368&sz=25&hl=pt-BR&start=3&um=1&tbnid=2L4yxDSILsPxMM:&tbnh=82&tbnw=122&prev=/images%3Fq%3Dpovos%2Bgermanicos%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26um%3D1

Acesso em: 19 de abril de 2009.

(Débora)

sábado, 18 de abril de 2009

A influência da Igreja na Idade Média



Legenda: Papa São Gregório. O que implantou o ensino
do evangelho com a musíca.

Durante a Idade Media a Igreja Católica teve grande poder. Possuía muitos terrenos , influenciava nas decisões políticas dos reinos, interferia na elaboração das leis e estabelecia padrões de comportamento moral para a sociedade.

A Igreja Católica não permitia opiniões e posições contrárias . Aqueles que desrespeitavam ou questionavam as decisões da Igreja eram perseguidos e punidos. Na Idade Média, a Igreja Católica criou o Tribunal do Santo Ofício no século XIII, para combater os hereges (contrários à religião católica) a Igreja prendeu, torturou e mandou para a fogueira milhares de hereges.

Enquanto os bispos, arcebispos e cardeais preocupava-se com as questões políticas e econômicas, muitos integrantes da Igreja Católica colocavam em prática os fundamentos docristianismo. Os monges franciscanos, por exemplo, deixaram de lado a vida material para ajudar os pobres.

A cultura na Idade Média foi muito influenciada pela religião católica. As pinturas, esculturas e livros eram quase todos com tema católico. Os vitrais das igrejas traziam cenas bíblicas, pois transmitiam o evangelho para uma população quase toda formada por analfabetos .O papa São Gregório criou o canto gregoriano. Era uma forma de transmitir as informações religiosas através de um instrumento simples: a música.


Fontes:
Imagmem:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilVh7McuLYbYb52xJlqWH4yaFFy58ixsiKzPp1VvmNyrzNcsu1SZ2Is97GpQ1jU28O6ySjnK9Qb9PyR4S27qqbzqqVLq7emnQ5-iRNNfP5lBKtQGvh-3Hx8XoyvYKae3K2u2e7XtPN3yU/s400/Sao+Gregorio+VII+Papa+inspirador+das+Cruzadas.jpg
Texto:http://pt.wikipedia.org/wiki/CatolicismoMedieval.
acessado em 18/04/2009
(CAROL)

quarta-feira, 15 de abril de 2009


Este mapa mostra a extensão territorial das terras romanas durante o Império.

Para começar

Para começar a entender o Período Medieval precisamos nos localizar no tempo: quando começa e termina a Idade Média? Em 476, com a queda do Império Romano e termina em fins do século XV, quando Colombo chega a América e quando os turcos dominam Constantinopla, sede do império romano do Oriente.