quarta-feira, 24 de junho de 2009

Comercial

Comercial de um carro Citroen de 2007. Para produzir e criar o comercial foram contartados muitos balhadores assalariados, que disponibilizaram sua força de trabalho em troca de trabalho para o dono da empresa de carros em troca de salário. Além disso, mais assalariados utilizam do material de trabalho fornecido pelo capitalista para produzir os carros que tentam vender em troca de salário. A propaganda tem como principal finalidade induzir os cidadãos a comprar o produto, e nesse processo existem os vendedores, os trabalhadores da fábrica, os mentores da propaganda, os atores, os diretores, etc...

Pregão viva-voz


Acima podemos ver o pregão viva-voz atualmente. Esse lugar está junto a bolsa de valores, BM&FBovespa, lá são negociadas as mercadorias (antigamente as ações também eram negociadas assim mas foi optado o jeito tecnológico, via computador).
Esse é um lugar de muita gritaria, pessoas comprando e vendendo por meios de contratados que gritam e fazem sinais já combinados. Esses também se comunicam pelo telefone com os seus contratantes.

Fesurv
www.fesurv.br/imgs/eco(1).jpg
Acessado em 24/06/09

Rua Oscar Freire, 20/03/2008, São Paulo, Brasil.

A imagem ao lado retrata, de acordo com o estudo da Excellence Mystery Shopping International, a rua mais luxuosa da cidade de São Paulo e a oitava do mundo.

A imagem e uma boa ilustração do capitalismo, pois nela podemos observar pessoas consumindo, ou seja, gerando lucro para lojas/empresas. Esta e uma característica muito importante que faz parte da definição do capitalismo.


(Luciana)

(http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.webluxo.com.br/noticias/oscar_freire_p.jpg&imgrefurl=http://www.webluxo.com.br/noticias/noticias4.htm&usg=__H99KOhLw2vJrKw4uquyNfkmV7TM=&h=159&w=200&sz=14&hl=pt-BR&start=30&tbnid=izE_3Wl35DA4qM:&tbnh=83&tbnw=104&prev=/images%3Fq%3Doscar%2Bfreire%26gbv%3D2%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26start%3D20)

Bolsa de Valores um termômetro econômico

São Paulo, 21 de Fevereiro, 2009


BM&F Bovespa

Essa imagem ao lado respresenta a BM&F Bovespa, a bolsa de valores do estado de São Paulo. Eu gostaria de comentar algumas coisas sobre ela. Graças à bolsa de valores os investidores e o mundo conseguem por meio de gráficos demonstrados por ela, a econômia do mundo, quando os investidores querem comprar ações eles estudam a bolsa e olham o que está em alta e baixa, o que sobe mais, a bolsa de valores é o termômetro da econômia. Graças a ela a econômia sempre esta sendo controlada.
A bolsa de valores ajuda as pessoas comprarem ações de empresas, através do corretor que fica em contato com as pessoas que trabalham na bolsa. Antigamente esse ligamento era feito através do pregão de viva-voz. A bolsa é um meio de uma empresa abrir um capital. A bolsa de valores é uma das instituições essenciais para o funcionamento da sociedade capitalista atualmente.

A BM&F Bovespa é a quarta maior bolsa de valores do mundo.

http://www.mataran.com.br/wp-content/uploads/2009/02/bovespa_01.jpg

Evolução do Processo de Produção Capitalista



fonte: http://www.youtube.com/watch?v=KPWdkYNFQFA
Acesso em:24/06/09


A Evolução do Processo Capitalista de Produção,
Acadêmicos 2° ano Eng. Produção - Facit/2008


O vídeo acima mostra um pouco de como foi a evolução do sistema mais primitivo da época na qual, ainda não éramos civilizados. Para o sistema econômico da idade medieval, com o feudalismo, o trabalho dos artesãos, o escambo (troca de uma mercadoria por outra) e para, finalmente a sociedade capitalista onde existe o capital que é o seu bem de produção. Gera lucro (como as máquinas de um dono de uma fábrica), existe o processo de mais-valia, que é a diferença entre o valor que foi produzido pelo assalariado e o que lhe foi pago pelo o proprietário do estabelecimento. O Video mastra ainda o exército de mão de obra de reserva, que é importantíssimo para o sistema capitalista “isto para que a extração de mais-valia não sofra turbulências originadas pela indisciplina ou pelas ‘exageradas reivindicações’ dos assalariados.

Capital

O que é capital? Capital é todo o bem (material ou intelectual) que pode gerar rendimentos para o seu proprietário.
Por exemplo, na bolsa de valores, o capital é a AÇÃO. Se as ações estão subindo, isto significa que o proprietário destas está ganhando dinheiro. As ações são o capital porque elas podem gerar lucro para seu possuidor. Quando um indivíduo físico compra uma ação, esse indivíduo fica com 0,001% de uma empresa. Por isso, se a empresa está ganhando dinheiro com seus produtos, uma pequena parcela desse lucro vai para o possuidor da ação.
Sem saber a definição de capital não se pode entender corretamente o CAPITALISMO pois é com ele que podemos lucrar, seja vendendo ou comprando, e o CAPITALISMO se baseia na compra e na venda.


Um exemplo de capitalismo



Montadora de carros, Grande São Paulo, 2008


Nesta foto, como podemos ver, os trabalhadores estão fixando as rodas deste modelo específico de carro, numa fábrica localizada na Grande São Paulo, no ano de 2008. Mas por que isso é uma atividade capitalista? Pois esta fábrica está gerando bens de consumo duráveis, há uma divisão clara entre o proprietário (cujo o lucro é produzido pela diferença entre o valor da produção total e o que foi pago aos trabalhadores) e os trabalhadores, que recebem um salário fixo para produzirem uma certa quantidade de carros por dia ou por mês. Além disso, os trabalhadores estão usando as ferramentas para produzir, ou seja, os meios de produção.
Fonte (s):
Acesso em :25 de junho de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Casamento na Idade Média


O casamento como todos sabem, a união entre um homem e uma mulher é pelo amor, com a finalidade de constituir uma família e ter filhos, porém, nem sempre foi assim.Durante várias épocas os casamentos foram modificados.
Na idade média era comum o casamento arranjado, para uma mulher escapar de um casamento arranjado o único jeito era segui a vida religiosa, que com issso escapava do casamento por amor a Deus.
Mais importante que o amor eram os bens, era a estabilidade.
Segundo a igreja o amor que deveria existir era o amor ao próximo, o casamento era uma uniao que servia apenas para a reprodução da espécie e uma união de riquezas. Com o passar do tempo esse modelo foi desaparecendo, mas até o final da Idade Média o amor era uma figura proibida .Mas no entanto em pleno século XXI, existem casamentos casamento arranjado, sem nenhuma participação dos futuros casados, como acontece na india, que quando os pais dizem que uma mulher é prometida de um homem, ela tem que se casar de qualquer jeito. Como se existisse uma lei, que deveria ser seguida. As mulheres que rejeitarem o casamento e a santidade era considerada '' bruxa'', e era morta na fogueira.
Fonte:
Acessado em 12 de maio de 2009
Hayara

terça-feira, 12 de maio de 2009

Tempo e Sinos



O tempo era marcado pelo dia, iniciava com o nascer do sol e se encerrava com o por do sol. Os sinos marcavam o tempo como o relógio hoje em dia, mas e claro que sem precisao. 
Cada dia que se passava os homens se dirigiam para a igreja, trabalhavam, novamente se deslocavam para a igreja e finalmente chegavam em casa, se encontrando com suas mulheres e filhos, que permaneciam em casa o dia inteiro. Os homens viviam como seus pais e avós tinham vivido, com as mesmas qualidades e defeitos.

Moradia Medieval

Casas: eram feitas de pedra ou madeira, com um telhado feito de palha, que podiam durar cerca de 30 anos. O chão era de terra batida, e nas moradias, um único espaço era usado como cozinha, sala, quarto, e para os artesãos, também servia como uma área de trabalho
Camas: as camas eram normalmente caixotes cheios de feno, e os travesseiros eram sacos cheios de palha. 
Os banheiros eram fora das casas, não havia água corrente nem rede de esgoto, não era muito higiénico. As famílias mais afortunadas podiam tomar banho em o que era parecido com uma pequena banheira de madeira.
Os castelos eram o símbolo da superioridade, e começaram a ser erguidos por volta do século IX, e até o século XI eram feitos de madeira. Logo foram sendo substituídos por castelos de pedra, que demoravam anos para serem construídos (de 10 a 35 anos).

Fonte:
TEXTO
livro: Cabrini, Catelli, Montellato. História Temática, Terra e Propiedade; editora scipione

(FERNANDA)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

A mulher e o casamento

Na Idade Média, pode-se dizer que mulheres não eram tão bem tratadas como hoje em dia, naquela época homens eram melhores privilegiados. Usando o exemplo das heranças: quando pais morriam, as mulhers nunca ficavam com a herança, sempre quem ficava era o filho mais velho e menino.
Homens eram tão importantes, que era sempre uma honra ter filhos homens. Se você fosse ter filhos, e só nasciam mulheres, você ficava tentando até que nascesse um homem, por isso que muitas vezes, encontrávamos famílias de muitas filhas meninas, e em seguida um filho homem.
Mães de famílias, sempre ficavam trabalhando doméstiamente, lavando pratos, organizando a casa, arrumando camas, passando roupas, ás estendendo, e outros trabalhos; enquanto homens trabalhavam nas colheitas, ou em trabalhos fora de casa, para que com o dinheiro, possam sustentar sua família.
Homens, ao chegarem em casa, ou ao encontrarem suas mulheres, eram recebidos pela reverência da mulher.
Mulheres casavam cedo, e apenas com a permição e ecolha de seu pai, ou seja, quem escolhia e aceitava seu marido, era sempre seu pai.

O Cotidiano Medieval


O homem da Idade Média começava seu dia com o nascer do sol e, muitas vezes, até antes. Logo que acordava fazia o sinal-da-cruz e rezava uma oração. Em seguida, vestia-se rapidamente, lavava o rosto e as mãos. O banho era raro, mas não desconhecido. Quando tomava banho, fazia-o numa tina de madeira revestida, em seu interior, com um grosso lençol para evitar machucar a pele com as irregularidades da madeira.
Se não fosse obrigado a começar a trabalhar imediatamente, entrava na igreja para assistir à missa. No interior de uma igreja medieval não havia bancos nem cadeiras. A maioria das pessoas permanecia de pé durante a missa. Se alguém quisesse se sentar havia feno e palha. A primeira refeição era feita em torno de seis horas da manhã, depois da missa. Em seguida começava o trabalho. O camponês dirigia-se ao campo, o artesão à sua oficina e os vendedores com seus burros carregados de mercadorias encaminhavam-se para a praça do mercado.
Nos castelos, os senhores saíam para a caça enquanto os mais jovens exercitavam-se nas armas e no cavalgar.


Perto do meio-dia, interrompia-se o trabalho para o almoço. Após o almoço, os que podiam faziam uma breve sesta ou aproveitavam o tempo para um bate-papo.
Depois, o trabalho recomeçava até o cair da noite. No final do dia, todos voltavam para casa, jantavam e em seguida, sob a fraca iluminação de uma vela de sebo ou do clarão do fogo da lareira, homens e mulheres conversavam durante algum tempo, ocupando-se ainda dos trabalhos domésticos.

Na hora de deitar, tinham o cuidado de apagar todo e qualquer vestígio de fogo, já que uma pequena distração poderia destruir não só a casa, mas toda a vizinhança, pois as casas eram quase todas de madeira.

Por volta do século XIII, muitas residências senhoriais eram construídas com pedras. No andar térreo da residência ficavam os porões e depósitos ou adegas. No andar superior ficavam o salão principal e outras acomodações. Os camponeses moravam em pequenas casas de um cômodo, enfileiradas ao longo da rua da aldeia. Eram casas feitas de madeira ou de barro, tinham o chão de terra batida que se encharcava com a chuva ou a neve. Eram os próprios camponeses que faziam seus tecidos, roupas e vasilhas. Aquilo que não podiam produzir sozinhos adquiriam na aldeia em troca dos gêneros de seu lote.


A vida dos camponeses não era fácil, além do pesado trabalho, estavam sujeitos a numerosos impostos e taxas que tinham que pagar a seu senhor, como o censo, banalidades, corvéia, capitação e mão morta. Um bispo da época comenta sobre a vida dos camponeses: " Fornecer todo o ouro, a alimentação e o vestuário, tal é a obrigação da classe sevil... Esta classe infortunada não possui nada que não seja adquirido por um duro trabalho. Quem poderia... contar as penas, os trabalhos, as fadigas que os pobres servos têm de suportar!".
Assim, só as famílias mais ricas tinham um quarto para o casal. Na maior parte das casas havia um quarto comum onde todos dormiam. Uma cama servia pelo menos para duas pessoas, mas não raro para cinco ou seis. Os colchões se reduziam ,quase sempre, a montes de palha. Um colchão de penas significava um luxo excepcional. As camas e as mesas eram, geralmente, formadas por tábuas apoiadas sobre cavaletes.

Até o final do século XIV, não havia armários nas casas. As roupas eram guardadas em caixotes de madeira. Nas casas mais humildes não havia cadeiras; as pessoas sentavam-se sobre a palha. Mesmo nas casas mais ricas, até o século XIII, as pessoas sentavam-se sobre montes de palha cobertos com belos tecidos.

Para o homem da Idade Média, o melhor meio de transporte era o cavalo. Mas nem todos dispunham desse meio, pois os mais pobres não tinham condições de adquiri-lo. Assim, a maior parte da população viajava à pé.

Geralmente, as vestimentas dos homens eram constituídas por duas túnicas sobrepostas, uma de linho, que estava em contato com a pele, e outra de lã, mais longa. Usavam também calças de linho e um manto cinzento ou azul.
Os trajes femininos consistiam de duas túnicas. Uma delas tinha mangas compridas e apertadas; a outra, que se vestia por cima, tinha mangas mais largas.
No século XIV, as mulheres passaram a usar o corpete por cima do vestido, criando a moda feminina de cintura estreita e quadris largos.

Fonte: História e Vida - Nelson e Claudino Piletti.

(Malu)

Ordem da Cavalaria

Sabemos que durante a idade média, havia um grupo de pessoas conhecidas como nobres. Nobres, normalmente, viviam em feudos, como vassalo ou suserano. Quando o senhor da família morria, a lei da primogenitura entrava em ação; Ela dizia que apenas o filho mais velho tem direito as terras.
Normalmtente, o filho mais velho também faria parte da ordem da Cavalaria, instituição medieval que estabeleceria regras de conduta e de formação de cavaleiros. Apenas nobres faziam parte deste grupo, pois exigia altos investimentos, tanto em estudos quanto na armas e montarias.
Eles começavam a aprender aos dez anos, que era quando aprendiam a montar e mexer com algumas armas.
Os mais poderosos, tinham um grande número de escudeiros(jovens aprendizes), que os acompanhava nos torneios(batalhas para nobres mostrarem a coragem), à corte e à guerras.

fonte:CATELLI; CABRINI; MONTELLATO. História Temática- Terra e Propriedade;editora scipcione, 2006
página 75

(lima)

Vestuário

Roupa de uma senhora Feudal
uma Nobre.
As roupas medievais eram determinadas pela classe social das pessoas.

Os nobres usavam tunícas ou capasde seda ou lã, em geral nas cores vermelho, verde e azul. Os casacos eram forados com pele de animais diversos.

Já os integrantes do clero usavam Roupas nas cores preta, branca ou marrom.

Os camponeses fabricavam suas próprias roupas em casa, feitas de tecidos grossos e cores opacas. Os homens e mulheres usavam um tipo de camisetão com um colete, as mulheres usavam também aventais e espatilhos.

As roupas também eram complementadas com chapéis, toucas, luvas ou véus.
Fonte:
Livro História temática 2006.
Editora Scipione
Catelli,Cabrini, Montellato
Acessado em 7/5/09
(Carol=)

Algumas curiosidades sobre o cotidiano medieval


Não é normal reparar nesse tipo de coisa, mas se visitar um castelo medieval, você pode reparar que não existia banheiro nenhum, nem dentro, nem fora deste...


A verdade é que na Idade Média não havia banheiros mesmo: isto é coisa da Idade Moderna. Não existiam dentifrícios, escovas de dentes, perfumes, desodorantes e papel higiênico.

As excrescências humanas eram feitas em latrinas e, ao amanhecer, sem maiores cuidados, despejadas pelas janelas dos palácios.

Nos filmes sobre a época, vê-se, comumente, pessoas sendo abanadas por enormes leques: em um países de clima temperado, a justificativa não era o calor, mas sim o péssimo odor que as pessoas exalavam, pois não tomavam banho, não escovavam os dentes, não usavam papel higiênico e nem faziam higiene íntima.

Os nobres eram os únicos que podiam ter súditos que os abanavam, para espalhar o mau cheiro que o corpo e suas bocas exalavam com o mau hálito, além de ser uma forma de espantar os insetos.

Muitos dos ditados que usamos hoje, para ilustrar certas situações, surgiram no cotidiano da Idade Média.

A maioria dos casamentos ocorria no mês de junho, na Europa, o início do verão. A razão era simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio, assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda estava tolerável.

Entretanto, como alguns odores já começavam a ser exalados, as noivas carregavam um buquês de flores junto ao corpo, para disfarçar.

Daí termos maio como o "mês das noivas" e a origem do buquê de noiva está explicado com esta peculiaridade.

Os banhos eram tomados numa única tina cheia de água quente e o chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade. Depois vinham as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças.

Os bebês eram os últimos a tomar banho. Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível "perder" um bebê lá dentro.

Ainda hoje é usada nos países de língua inglesa, a expressão "don't throw the baby out with the bath water", no vernáculo, "não jogue o bebê fora junto com a água do banho", para dizer a uma pessoa para não ter pressa em se livrar da coisas.

Os telhados das casas não tinham forro e as madeiras que os sustentavam eram o melhor lugar para, cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem.

Quando chovia, começavam as goteiras e os animais pulavam para o chão. Assim, a nossa expressão "está chovendo canivetes" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs", ou seja "está chovendo gatos e cachorros".

Caia tanta imundície dos telhados que, para não sujar as camas, inventaram uma espécie de cobertura, que se transformou no dossel.

Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, o que fazia com que muita gente morresse envenenada pelo óxido de estanho.

Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, como venenosos.

Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo, depois de beber, numa espécie de narcolepsia induzida pela bebida alcoólica e pelo óxido de estanho.

Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estava morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro.

Como não se poderia ter certeza alguma se a pessoa estava morta ou não, o corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí, surgiu a vigília do caixão, que ainda hoje é costume.

Daí, também, surgiram as histórias de mortos que haviam ressuscitado, e muito do mito do vampirismo vem desta particularidade.

A Inglaterra é um país pequeno e nem sempre houve espaço para enterrar todos os mortos. Então, os caixões eram abertos, os ossos tirados e encaminhados ao ossuário e o túmulo era utilizado para outro.

Às vezes, ao abrir os caixões, percebiam que havia arranhões nas tampas, do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo.

Assim, surgiu a idéia de, ao fechar os caixões, amarrar uma tira no pulso do defunto, tira essa que passava por um buraco no caixão e ficava amarrada num sino.

Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar, e ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", expressão ainda usada até hoje para dizer de alguém que escapou por pouca coisa, ou na última hora.

Deste costume, também, surgiu a profissão do guarda sinos nos países europeus, hoje em desuso.

Fonte: http://www.interconect.com.br/clientes/pontes/leituras/2006/media.htm

(Malu)

domingo, 10 de maio de 2009

Os hábitos alimentares

Cada região da Europa ocidental possuía hábitos culinários peculiares, pois os produtos locais definiam a base da sua alimentação. Em todas, porem, consumia-se pão de trigo, centeio (planta nativa do sudeste da Ásia com a qual se faz pão; cereal.), cevada (planta conhecida desde a chamada Pré-história, cultivada pelos egípcios e outros povos da Antiguidade. Era um dos alimentos mais presentes na dieta dos gregos da Antiguidade e dos europeus do período medieval. Da família das gramíneas, seu grão serve de alimento para o homem e é fundamental para a produção de bebidas alcoólicas como cerveja.), alem do vinho, ervilhas e favas (planta da família leguminosas, nativa do norte da África e da região do Mar Cáspio.)

Os camponeses se alimentavam de mingau, sopa de cereais ou de legumes e, durante o inverno, consumiam carne de porco. Criavam algumas aves e, mesmo sendo proibido, caçavam algumas espécies nas florestas e matas dos feudos.

Os senhores alimentavam-se de carne de vitela (novilha com menos de um ano), carneiro e boi, alem de porco. Era comum encontrar viveiros de peixes nos castelos e nos mosteiros. Assim como as carnes, os peixes eram consumidos salgados defumados ou secos, preservados contra deterioração. Nas cozinhas mais abastadas, utilizavam-se temperos como canela, noz-moscada, sálvia, alho, mostarda, açafrão, pimenta gengibre, etc. Esses temperos tinham muitas vezes dupla função: alem de dar sabor ajudavam a encobrir o gosto de alimentos podres ou mofados.

A conservação dos alimentos era um problema constante, e o consumo de comida estragada não era raro, ajudando a tornar críticas as condições de higiene e saúde da população em geral, o que reduzia bastante a expectativa de vida, principalmente do mais pobres.

Em ocasiões especiais, realizavam-se banquetes nos castelos. Neles, apenas os cavaleiros ou visitantes ilustres eram servidos com vinho e podiam utilizar pratos individuais. Normalmente era oferecida cerveja ou sidra aos convidados, que se serviam em grandes travessas coletivas.

Fonte:
Livro: História Tematica: Terra e Propriedade (8º ano)
Autor:Cabrini, Catelli, Montellato

(RODRIGO)

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Aqueles que nasceram para trabalhar




Se fizermos uma pirâmide mostrando a quantidade de habitantes dos três distintos grupos que viviam na Idade Média, a maioria será de camponeses.


Além dos camponeses, haviam artesãos, ceramistas, ferreiros, carpinteiros, tarbeneiros, marinheiros, pescadores, artistas, músicos, entre outros.


Entre os camponeses, estavam os servos. Os colonos que estavam devendo, ficavam presos a uma certa terra, que não podiam abandonar, e aceitavam a proteção do grande proprietário para o qual trabalhavam e davam parte de suas produções.


Estes servos estavam presos ao feudo, que era uma grande propriedade rural dividida em três partes, sendo elas:


-> O manso senhorial, onde se estabeleciam o castelo do senhor feudal, os moinhos, o forno e a forja, e também as terras cultivadas pelos trabalhadores para o sustento da família senhorial.


-> O manso servil, que eram as terras dadas aos camponeses para que pudessem sustentar sua própria família, mas parte da produção ia para o senhor feudal.

-> E as terras comunais, que eram formadas por florestas, pastos e bosques. Eram destas terras que se tiravam as ervas medicinais, a lenha e praticavam a caça.


Para se defenderem das invasões e dos bandidos, que saqueariam suas terras e maltratariam suas famílias, os nobres proprietários protegiam os seus servos, e, estes nobres prestavam-lhe um juramento de fidelidade e os trabalhadores passavam a dever-lhe obrigações e taxas. Um exemplo é a corvéia, que consiste em trabalhar por dois ou três dias da semana de graça nas terras do senhor.




Fontes:
Acesso em: 7 de maio de 2009

Livro de História Temática

Acesso em: 7 de maio de 2009
Acesso em: 7 de maio de 2009


Feito por: Débora

terça-feira, 5 de maio de 2009

O Clero

O Clero, na idade
média.

O clero medieval, era formado pelos que tinham a função de orar. Gerakmente os intregantes do clero são: O segundo filho homem ou a filha que não se casou e não cuida dos pais.

Na época da Idade Média, o clero tinha privilégio na sociedade porque fazia ligação entre Deus e os humanos.
Existe o baixo clero e o alto clero. O alto clero ra formado por Bispos, Padres, Arcebispos e outros . Já o baixo clero era formado por monges.

Os Monges celebravam as missas (junto com os outros participantes do clero), ajudavam os pobres, ajudavam no campo e nas obras.

Na sociedade Gótica o clero desempenhava um papel de inrelevância. Junto-se as populações cristãs peninsulares, durante a dominação mulçumana , e se fortaleceu .
O clero não tinha só missoens religiosas, ele também tinha a função de alfabetizar.

Fontes:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Clero

&

Livro: História Temática, Terra e propriedade.

Autores: Cabrini; Catelli e Montellato.
&
web.educom.pt
Acessados em 5/5/2009

(Carol =)

francos-Carlos Magno

  Os Francos tiveram vários imperadores, entre eles, se destacou Carlos Magno. Este, expandiu o território dos Francos e venceu tanto os lombardos quanto os saxões e ávaros, que foram forçados ao cristianismo.
Mesmo com a morte de Carlos Magno em 814 d.c, seus costumes políticos permaneceram, estabelecendo bases de organização feudal
As terras eram confiadas aos nobres, mas pertenciam ao rei. Em troca de terras, os nobres deixavam seus exércitos ao dispor do rei, mas também tinham de pagar impostos. 

{Luciana}

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Mais sobre os godos

Os godos eram um dos povos germânicos que, de acordo com suas tradições, era originário das regiões da Escandinávia, especificamente de Gotland e Götaland (atual Suécia). Eles migraram em direção ao sul e conquistaram partes do Império Romano na Península Ibérica e na Península Itálica. Duas tribos muito próximas, os Gutar e os Götar, permaneceram na Escandinávia e também são frequentemente chamados de godos, são tratados separadamente, como gotlanders e geats. Segundo sua própria lenda, relatada pelo historiador godo Jordanes em meados do século VI, os godos, sob o comando do rei Berig, chegaram em três barcos ao sul do mar Báltico, onde se instalaram após derrotar os vândalos e outros povos germânicos.

O historiador romano Tácito registra que, nessa época, os godos se distinguiam por usarem escudos redondos e espadas curtas e obedecerem fielmente a seus reis. O povo godo abandonou a região do rio Vístula, que corresponde à atual Polónia, durante o reinado de Filimer, na segunda metade do século II, e chegou ao mar Negro após muitas aventuras. Foi possivelmente a pressão dos godos que obrigou outros povos germânicos a exercerem, por sua vez, uma forte pressão na fronteira do Danúbio com o império romano, na época do imperador Marco Aurélio.

Durante o século III, foram muitas as invasões godas nas províncias romanas da Anatólia e da península balcânica: eles saquearam as costas asiáticas, destruíram o templo de Éfeso, chegaram a penetrar em Atenas e avançaram sobre Rodes e Creta. Durante o regime de Aureliano (270-275), obrigaram os romanos a se retirar da província da Dácia, no outro lado do Danúbio.

Os godos que viviam entre os rios Danúbio e Dniester receberam o nome de visigodos ("godos do oeste"). Os do outro ramo, que no século IV se haviam estabelecido na área que viria a ser a Ucrânia, foram denominados Ostrogodos, nome que significa "godos do leste" (em alemão diz-se Westgoten e Ostgoten, o que significa "Godos do Oeste" e "Godos de Leste", respectivamente, segundo a Wikipédia em alemão).

Os visigodos iniciaram uma das primeiras grandes invasões "bárbaras" do Império Romano a partir de 263, saqueando Bizâncio em 267. Um ano depois, eles sofreram uma derrota devastadora na batalha de Naissus e foram expulsos para além do Danúbio em 271. Esse grupo então se fixou e estabeleceu um reino independente centralizado na província romana abandonada da Dácia. Tanto os Ostrogodos quanto os visigodos nitidamente se romanizaram durante o século IV pela influência do comércio com os bizantinos, e por sua participação em um pacto militar com Bizâncio para ajuda militar mútua. Eles se converteram ao arianismo durante esta época.

A dominação huna do reino Ostrogodos iniciou-se na década de 370, e sobre a pressão dos hunos, o rei visigodo Fritigern em 376 solicitou a Valente (então o imperador romano do oriente) que permitisse que ele se estabelecesse com seu povo na margem sul do Danúbio. Valente deu a permissão, e até mesmo ajudou os godos a cruzar o rio, provavelmente na fortaleza de Dorostorum, mas devido à escassez eclodiu a guerra gótica de 377-382, e o imperador Valente foi morto na batalha de Adrianópolis.

Os visigodos sob comando de Alarico I saquearam Roma em 410. O imperador Honório concedeu-lhes a Aquitânia, onde eles derrotaram os vândalos e em 475 já governavam a maior parte da península Ibérica. Enquanto isso, os Ostrogodos se libertaram do domínio huno após a batalha de Nedao, em 454. A pedido do imperador Zenão I, Teodorico, o Grande a partir de 488 conquistou toda a Península Itálica.

Os godos foram brevemente reunificados no começo do século VI, sob o Ostrogodos Teodorico o Grande, que se tornou regente do reino visigótico após a morte de Alarico II na batalha de Vouillé, em 507. Procópio de Cesareia, escrevendo nesta época, interpretou o nome visigodos significando "godos ocidentais" e Ostrogodos como "godos orientais", o que correspondia à distribuição de então dos reinos godos.

O reino Ostrogodos persistiu até 553 sob Teia, quando a Itália caiu brevemente sob controle bizantino, até a conquista dos lombardos em 568.

O reino visigodo durou mais, até 711 sob Rodrigo, quando capitulou à invasão omíada da Andaluzia.

Curiosidade: Beowulf, o herói do poema (agora filme), era um Godo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Godos

(RODRIGO)

Idade Média

Para historiadores, não há datas nem acontecimentos exatos que marquem seu início e seu término. Para alguns, o início é a decomposição do último imperador do Império Romano Ocidental, e outros consideram o começo quando o imperador romano Teodósio I oficializou o cristianismo e proibiu outros cultos religiosos.

Já o término é geralmente marcado quando Constantinopla, a capital do Império Bizantino, é conquistada pelos turcos otomanos, no ano de 1453. A chegada de Colombo à América ta,bémé outro fato que marca o término da Idade Média.

A Idade Média geralmente é dividida da seguinte forma:

Séculos IV a IX: Alta Idade Média: neste período ocorrem diversas invasões bárbaras, e a Igreja Católica se fortalece e se organiza como instituição poderosa associada à formação do Império Carolíngio.

Séculos X a XIII: Idade Média Central: O poder político se fragmenta e se dispersa entre os senhores feudais, e uma nova onda de invasões ocorrem ( vikings, mulçumanos e magiares).

Séculos XIV e XV: Baixa Idade Média: período de crise do feudalismo, com rebeliões camponesas e centralização do poder nas mãos do rei, submetendo a nobreza feudal.

Fonte:

Livro de História Temática

(Débora)

Guerreiros

Os guerreiros ocupavam lugares nas guerras (obviamente), normalmente contra os povos germânicos. Mas para guerrear, precisavam passar por uma escola de treinamento, onde só os nobres podiam fazer parte por causa do preço da armadura, das armas, da cavalaria etc. Naquele tempo, trovadores (pessoas viajantes que cantavam canções em cidades, normalmente contando uma história) percorriam os reinos, contando histórias de guerreiros e seus atos heróicos, ou em certas ocasiões, contavam histórias de amor em suas canções.


Guerreiros romanos lutando em uma guerra

Fontes:

TEXTO
livro: Cabrini, Catelli, Montellato. História Temática, Terra de Propiedade; editora scipione
IMAGEM
pode ser acessada em: http://hist7alfandega.blogspot.com/
data de acesso: 29/04/09
(FERNANDA)

O Rei Artur E os Cavaleiros da Távola Redonda- Escalibur

Existia uma ilha Britânica conhecida como Logres, depois rebatizada como Bretanha, que era domindada pelos romanos.
A ilha adotou a religião cristã, levando a conflitos com os povos pagãos.
400 anos depois, com a queda do império romano, feudos foram criados, e o povo sentia cada vez mais a nescesidade de um rei que pudesse unificar as ilhas e trazer novamente a paz. Começou com um jovem chamado Uther, que começou a reunir forças contra o rei Vortigen, que manipulava saxões e dinarmaqueses a seu favor em troca de exloração de terra.
Uther recebia ajuda de um conselho de reis e cavaleiros, principalmente de Merlin, supostamente, um dos maiores magos da história. Merlin até ajudou Uther a se aproximar de sua futura esposa: a Duquesa Igranie, do condado da Cornualha. Uther matou o duque com a ajuda de Merlin, para que não caísse em seus ombros a culpa do crime.
Depois de casado, Uther teve um filho, e quando este nascue, o pai foi chamado por Merlin.
O mago disse que o fim de Uther estava próxio, e ele temia pela vida da criança, chamada Artur. Uther concordou em que Merlin devesse esconder Artur, para que este pudesse um dia ser rei.
Não demorou para que Uther pegasse uma febre mortal. Seus homens começaram a duelar entre sí, e o jovem Artur foi entreue a Sir Hector, que o criou como filho adotivo.
Dezoito anos depois, Merlin foi para Londres, onde ele disse que no dia do nascimento de cristo, um novo rei, mais glorioso do que Uther já foi, iria surgir.
No dia marcado, todos foram a igreja, e quando sairam dela, encontraram uma espada incrustada em uma pedra escrita:
"Aquele que arrancar da pedra essa espada será o legítimo rei de toda a Bretanha".

***

http://br.geocities.com/addbrasil/1/tavola.htm
acesso em 29/04/2009

A divisão social na Idade Media

A sociedade medieval era classificada pelos escritores de sua prépria época em três ordens: os dedicados a religião, os guerreiros e os camponeses. Essa no entanto era uma classificação simplificada, pois a sociedade medieval era tambem composta por outros grupos, como artesãos e comerciantes, que moravam nas vilas e cidades.

terça-feira, 28 de abril de 2009

A Intervenção da Igraja Católica na cultura medieval

Na Idade Média, as construções eram puxadas mais para o lado gótico da arte. Porém, apesar de ter um lado sombrio, era muito apreciada e se destacava pela riqueza estética. Hoje, algumas dessas artes, são apreciadas pela beleza e quantidade de história que essas construções podem transmitir.

O Período da arte gótica se estendeu por aproximadamente 400 anos (de mais ou menos 1.100 até 1.500). A origem do termo gótico hoje em dia, vem exatamente do lado sombrio das construções medievais.

O termo naquela época originou-se de uma expressão utilizada por artistas renascentistas para denominar aquele estilo artístico, de mau gosto, exótico, carregado de apelos decorativos, etc. O gótico, assim como o romântico, é um estilo de construções religiosas.

Ao redor dos séculos 11 e 12, cada cidade da Europa Ocidental tratou-se de erguer uma catedral, de estilo gótico ou romântico, cuja torre fosse o mais alto possível, para atrair a proteção de Deus. 

Como, a partir do século 4, boa parte da Europa havia se convertido ao catolicismo, grande parte dos templos foram destruídos para a construção de novas igrejas católicas. O gótico, foi um estilo, originalmente francês. Da França, foi diretamente para a Alemanha onde encontram-se belos exemplos dele. A arquitetura italiana, foi uma pouco influenciada pelo estilo gótico, que mantinha o seu estilo antigo clássico.


  

Catedral de Notre Dame em Paris, França. Arquitetura em estilo gótico.

Fonte: imagem: 

http://www.world-city-photos.org/Paris/paris_notre_dame/Paris_Notre_Dame.jpg

Acesso em: 28/04/2009

Texto: http://www.educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-cultura-popular-na-idade-media.htm; http://www.mochileiros.com/paris-guia-de-informacoes-t33046.html; http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2005/07/14/001.htm

Acesso em: 28/04/2009


Feito por: Victória Galvão Bueno Graminho


 

 


 

 

domingo, 26 de abril de 2009

Um pouco mais sobre os godos

Os godos eram um dos povos germânicos que, de acordo com suas tradições, era originário das regiões da Escandinávia, especificamente de Gotland e Götaland (atual Suécia). Eles migraram em direção ao sul e conquistaram partes do Império Romano na Península Ibérica e na Península Itálica. Duas tribos muito próximas, os Gutar e os Götar, permaneceram na Escandinávia e também são frequentemente chamados de godos, são tratados separadamente, como gotlanders e geats.

Segundo sua própria lenda, relatada pelo historiador godo Jordanes em meados do século VI, os godos, sob o comando do rei Berig, chegaram em três barcos ao sul do mar Báltico, onde se instalaram após derrotar os vândalos e outros povos germânicos. O historiador romano Tácito registra que, nessa época, os godos se distinguiam por usarem escudos redondos e espadas curtas e obedecerem fielmente a seus reis.

O povo godo abandonou a região do rio Vístula, que corresponde à atual Polónia, durante o reinado de Filimer, na segunda metade do século II, e chegou ao mar Negro após muitas aventuras.

Foi possivelmente a pressão dos godos que obrigou outros povos germânicos a exercerem, por sua vez, uma forte pressão na fronteira do Danúbio com o império romano, na época do imperador Marco Aurélio. Durante o século III, foram muitas as invasões godas nas províncias romanas da Anatólia e da península balcânica: eles saquearam as costas asiáticas, destruíram o templo de Éfeso, chegaram a penetrar em Atenas e avançaram sobre Rodes e Creta.

Durante o regime de Aureliano (270-275), obrigaram os romanos a se retirar da província da Dácia, no outro lado do Danúbio. Os godos que viviam entre os rios Danúbio e Dniester receberam o nome de visigodos ("godos do oeste"). Os do outro ramo, que no século IV se haviam estabelecido na área que viria a ser a Ucrânia, foram denominados Ostrogodos, nome que significa "godos do leste" (em alemão diz-se Westgoten e Ostgoten, o que significa "Godos do Oeste" e "Godos de Leste", respectivamente, segundo a Wikipédia em alemão).

Os visigodos iniciaram uma das primeiras grandes invasões "bárbaras" do Império Romano a partir de 263, saqueando Bizâncio em 267. Um ano depois, eles sofreram uma derrota devastadora na batalha de Naissus e foram expulsos para além do Danúbio em 271. Esse grupo então se fixou e estabeleceu um reino independente centralizado na província romana abandonada da Dácia. Tanto os Ostrogodos quanto os visigodos nitidamente se romanizaram durante o século IV pela influência do comércio com os bizantinos, e por sua participação em um pacto militar com Bizâncio para ajuda militar mútua. Eles se converteram ao arianismo durante esta época.

A dominação huna do reino Ostrogodos iniciou-se na década de 370, e sobre a pressão dos hunos, o rei visigodo Fritigern em 376 solicitou a Valente (então o imperador romano do oriente) que permitisse que ele se estabelecesse com seu povo na margem sul do Danúbio.

Valente deu a permissão, e até mesmo ajudou os godos a cruzar o rio, provavelmente na fortaleza de Dorostorum, mas devido à escassez eclodiu a guerra gótica de 377-382, e o imperador Valente foi morto na batalha de Adrianópolis. Os visigodos sob comando de Alarico I saquearam Roma em 410. O imperador Honório concedeu-lhes a Aquitânia, onde eles derrotaram os vândalos e em 475 já governavam a maior parte da península Ibérica. Enquanto isso, os Ostrogodos se libertaram do domínio huno após a batalha de Nedao, em 454. A pedido do imperador Zenão I, Teodorico, o Grande a partir de 488 conquistou toda a Península Itálica.

Os godos foram brevemente reunificados no começo do século VI, sob o Ostrogodos Teodorico o Grande, que se tornou regente do reino visigótico após a morte de Alarico II na batalha de Vouillé, em 507. Procópio de Cesareia, escrevendo nesta época, interpretou o nome visigodos significando "godos ocidentais" e Ostrogodos como "godos orientais", o que correspondia à distribuição de então dos reinos godos.

O reino Ostrogodos persistiu até 553 sob Teia, quando a Itália caiu brevemente sob controle bizantino, até a conquista dos lombardos em 568.

O reino visigodo durou mais, até 711 sob Rodrigo, quando capitulou à invasão omíada da Andaluzia.

Curiosidade: Beowulf, o herói do poema (agora filme), era um Godo.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Godos

terça-feira, 21 de abril de 2009

A Arte medieval











A maioria da arte naquela época, tinha um foco religioso. Essa arte era muitas vezes financiada pela Igreja; por figuras poderosas do clero, como bispos; por grupos comunais, como os dos mosteiros; ou por patronos.




Com a invasão dos povos bárbaros em Roma, as pessoas foram para o campo, onde estariam mais seguras. Os grandes proprietários então, construíram castelos medievais com grandes muralhas e com segurança para se protegerem dos bárbaros.




A tapeçaria foi a mais importante forma de arte medieval. Tapetes eram usados, para manter o calor interno dos castelos, construídos de pedra, no inverno. A mais famosa tapeçaria medieval é o ciclo d' A senhora e o unicórnio. As duas principais manifestações arquitetônicas, principalmente relacionadas à construção de catedrais, foram o estilo românico e pouco depois o estilo o gótico.
(Manuela)


***

Arquitetura Gótica

O gótico foi um estilo arquitetonico desenvlovido entre os séculos XII e XV, e colocava um enfase na iluminação do interior do edifício, alcontrario da deficiente iluminação interior dos lugares com arquitetura românica.
O gótico se desenvolveu especialmente na arquitetura eclesiática(catedrais, monastérios e igrejas).
O gótico se originou na frança e se espalhou na |Europa, mas, por exemplo, na Inglaterra, o estilo adquiriu um forte carácter nacional.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arquitectura_g%C3%B3tica
acesso em 26/04/09

http://www.pegue.com/artes/arquitetura_gotica.htm
acesso em 26/04/2009

(gabriela lima)


Gastronomia

O Catolicismo impôs novos hábitos durante a Idade Média. Freiras incentivavam o uso de frutas e legumes em refeições muito simples. Nos séculos XII e IX, a comida ficou mais sofisticada, passando a ter massas, ovos recheados, carne e peixe. As Cruzadas, entre os séculos XI e XIII, permitiram aos europeus entrarem em contato com produtos do Oriente, com isso, as refeições foram ficando cada vez melhores e com mais opções como : trigo-sarraceno, açúcar, anis, cominho, canela, gengibre, noz-moscada, açafrão, cebolinha e ameixa. Esses novos ingredientes possibilitaram o desenvolvimento da salsicharia e das técnicas de preparação de vinagre, mostarda e molhos especiais.
(Manuela)
DIETA

A alimentação medieval era pobre, comparada com os dias de hoje As duas refeições principais do dia eram o jantar e a ceia. Jantava-se, nos fins do século XIV, entre as dez e as onze horas da manhã. Ceava-se pelas seis ou sete horas da tarde.

O jantar era a refeição mais forte do dia. O número de pratos servidos eram em média três, sem contar sopas, acompanhamentos ou sobremesas. Para os pobres o número de pratos ao jantar podia descer para dois ou até um.

A base da alimentação era a carne bovina, de porco, de carneiro e de cabrito
Fabricavam-se também enchidos vários, como chouriços e linguiça.

A forma mais frequente de cozinhar a carne era assá-la no espeto Mas também se cozia, picava e carne estufava.

O peixe era também na base da alimentação especialmente entre as classes mais baixas, e durante os dias de jejum estipulados pela Igreja.
(carol)
FOnte:Carol:WWW.sapo.pt/idademeidia
acessado em 25/04/09

As Cruzadas

As Cruzadas foram definidas antigamente como expedições organizadas pela Igreja, para combater os não cristãos e libertar a “Terra Santa” (Jerusalem) das mãos desses infiéis. O movimento durou desde o final do século XI até meados do século XIII. Era usado o termo “cruzadas” por causa da cruz em suas vestes, que simbolizava fraternidade entre os guerreiros e deus.

O movimento cruzadista foi motivado principalmente pela religião. Em primeiro lugar, a ocorrência das Cruzadas pode ser explicada pelo dominio da Igreja sobre o homem medieval. A Igreja usufruia de um povo extremamente religioso, prometendo a eles, se participassem da Cruzadas, recompensas como a salvação da alma e a vida eternal.

Outro aspecto importante foi a expansão territorial, pois muitos nobres passaram a encarar as expedições à “Terra Santa” como uma real possibilidade de ampliar seus territórios.

Uma boa sugestão de filme relacionado ao assunto é Cruzada, que conta a história de um ferreiro, que após perder sua esposa e filho, decide seguir seu pai e dedicar sua vida para defender a Terra Santa. Dirigido por Ridley Scott (Gladiador) e com Orlando Bloom, Liam Neeson, Jeremy Irons, Eva Green e Edward Norton no elenco.


fontes:

http://www.brasilescola.com/historiag/cruzadas.htm

http://www.adorocinema.com/filmes/cruzada/cruzada.asp

(LUCIANA)